1/31/2008
1/25/2008
Sem bilhete de regresso, sem voz nem palavras, o sofista intrigado quebra a rotina mergulhando os seus pensamentos em águas ilícitas de palavras empalhadas pela conjugação da natureza com o eco da gramática. Invejo as imagens e os fermentos dos verbos.
Para quando uma chuva sombria de sinos?
Para quando rugas de cinza, viciados pelos pergaminhos da vida?
Sem bilhete de regresso tudo é mais difícil, tudo se torna mais complicado e ilusório.
António Pascal Araújo Oliveira
Sem procurar nos livros encontrei o caminho da liberdade…
A rabujaria foi cortada pela raiz, as janelas foram abertas, a luz entrou e eu fugi à procura daqueles que tanto ouvia cantar.
O gato “Piasca” perturbado pela ausência chorou mares de lágrimas...
-Quereria comer-me?
Voei em direcção ao Sol,
Estreito caminho sobrevoado.
Lá em baixo a nascente indica-me o rumo a tomar,
Em silêncio apodero-me do ventre.
A rabujaria foi cortada e o nosso amigo esvoaçou pelo futuro do seu mundo, onde encontrou novas formas de pensar, novas formas de gritar…
A gaiola quebrada e as suas rebarbas de ferro apenas são memórias.
Sem ti não seria pássaro, sem ti não estaria preso.
António Pascal Araújo Oliveira
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